quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Des-Construção

gabriel m. ribeiro

Desconstrói
este puro amor
que sentes
incauta
por mim

Minha voz
envolvente
mente
troando inverdades
sinceras.

Teu olhar
cândido
vazando ingênuo
minhas retinas
bandidas.

Nossa comunhão
carnal
corpos distintos
um, pura ação
outro, doação.

Por Deus
rogo
arrependido
desconstrói-me
em tua vida.

Perdôo-te
humilhado
por me ofereceres
a chance maldita
de enganar-te.


-  05/08/00 -

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