gabriel m. ribeiro
Olhei-me pelo espelho velho
Vidro embaçado pelo tempo
Atento, o rosto fosco refletia
A estrada de rugas e fugas.
Estradas de espinhos retorcidos
Coroando a calva de sofrimentos
Corpo do homem rouco
Vazavam a voz e o grito louco
Que ecoavam no vidro velho
Espelho embaçado da vida.
Olhei-me pelo caco de espelho
Vidro partido pelo mal uso
Fragmento de imagem
25/05/99
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